Março Amarelo – Conscientização da Endometriose

O mês de março é considerado mundialmente o mês de Conscientização da Endometriose. Doença que afeta milhões de mulheres em todo o mundo e destas mais de 7 milhões somente no Brasil.

A endometriose é uma doença inflamatória benigna caracterizada pela presença do endométrio, tecido que reveste a parede interna do útero fora da cavidade uterina, atingindo outros órgãos como as trompas, ovários, intestino e bexiga; causando grande dor e desconforto para a mulher afetada.

O Março Amarelo, surgiu em 1993 nos Estados Unidos, por Mary Lou Ballweg, portadora de endometriose, que desde os anos 80 através de palestras e semanas de conscientização da doença, tinha como propósito combater rótulos criados de “doença da mulher moderna” ou “doença reprodutiva”.

No Brasil o Março Amarelo começou a ter expressão nacional em 2013 com o I Brasil na Conscientização da Endometriose no MASP em São Paulo, desde então anualmente ocorre a EndoMarcha.

Os sintomas mais frequentes enfrentados pelas mulheres com a doença são: dores abdominais fortes e frequentes, cólicas, sangramento menstrual intenso, dor durante a relação sexual, desconforto ao urinar ou evacuar, infertilidade ou dificuldade em engravidar.

Por ser crônica, a endometriose não tem cura, pode ser diagnosticada desde a primeira menstruação e parando de se manifestar somente durante a menopausa, onde os hormônios relacionados ao endométrio apresentam queda em suas taxas.

O exame ginecológico é o primeiro passo para o diagnóstico, seguidos de exames de imagem e laboratoriais. Nos casos confirmados de endometriose o tratamento é prescrito pelo médico para cada paciente onde é analisado a gravidade dos sintomas e as particularidades de cada mulher.

Para as mulheres em idade fértil pode ser utilizado a administração de anticoncepcionais de uso frequente para suspender a menstruação e minimizar as dores, para casos mais graves da doença é recomendada a cirurgia para raspagem da região inflamada.

Importante enfatizar que dor não é normal, ao sinal de qualquer sintoma ou desconforto procure um médico ginecologista que irá analisar e orientar a melhor forma de tratamento.

Fontes