Também conhecida como Dieta Enteral, é o tratamento realizado por pessoas que estão incapacitadas ou não conseguem realizar a alimentação pela via oral (boca). Utilizada por pacientes em coma, desnutridas, pós-cirúrgicas ou com algum tipo de doença degenerativa.

A dieta enteral contém os mesmos nutrientes que o paciente consumiria pelos alimentos, como carboidratos, vitaminas, proteínas etc.; e é administrada de forma líquida ou pó (fórmulas ou suplementos) por meio de sonda enteral.

As pessoas que necessitam receber a dieta enteral recebem a prescrição médica individual de acordo com a sua condição clínica.

Em relação a quantidade de nutrientes que compõem uma dieta enteral, podemos classificá-las da seguinte forma:

Hiperprotéica: Esta dieta enteral com altos níveis de proteínas, é administrada em pacientes com necessidades proteicas aumentadas, pacientes em UTI entre outros.

Hipercalórica: Rica em calorias, essa dieta é administrada em pacientes com quadro de desnutrição, anorexia nervosa, neoplasias, cardiopatias, doenças neurológicas, geriatria, restrição hídrica e para pré e pós-operatório.

Normocalórica: É uma dieta completa, com as quantidades normais de calorias, utilizada para alimentação de pacientes com diversas anomalias, tais como, doenças neurológicas, cardiopatias, hipertensão, dislipidemias, anorexia nervosa e outros.

Com Fibras: Enriquecida com alto teor de fibras, essa dieta é administrada em pacientes com a necessidade de ingerir mais fibras, com a finalidade de regularização do trânsito intestinal e outras patologias.

Pediátrica: Específica para crianças, essa dieta é administrada em crianças com má absorção, intolerantes a dietas poliméricas, com risco de broncoaspiração, pacientes críticos com função gastrintestinal comprometida, pré e pós operatório, entre outros.

As sondas enterais utilizadas nas dietas, podem ser do tipo nasogástrica ou orogástrica, ou seja, são posicionadas no estômago ou intestino delgado.

Sonda Nasoenteral Gástrica – A conexão é realizada a partir do nariz até o estômago do paciente.

Sonda Nasoenteral Intestinal – A conexão é realizada a partir do nariz e desce até o intestino (jejuno).

Sonda de Gastrostomia – A conexão é realizada diretamente no estômago do paciente, através de um pequeno orifício no abdômen.

Sonda Jejunostomia – A conexão é realizada diretamente no intestino através de um pequeno orifício no abdômen.

A TKL possui em sua linha de comercialização o Equipo de Dieta Enteral EDE 02, destinado a administração de dietas enterais, com conector escalonado que permite trabalhar com diferentes modelos de sondas de alimentação disponíveis no mercado.

https://saude.abril.com.br/coluna/alimente-se-com-ciencia/o-que-e-nutricao-enteral/
https://enfermagemilustrada.com/os-tipos-de-dieta-enteral-2/
https://nutmed.com.br/blog/novidades/terapia-nutricional-enteral-o-que-e-e-a-que-se-destina
https://prodiet.com.br/blog/2014/03/10/tipos-de-acesso-para-nutricao-enteral-e-como-sao-escolhidos/
https://bvsms.saude.gov.br/bvs/publicacoes/manual_terapia_nutricional_atencao_especializada.pdf
https://www.tuasaude.com/nutricao-enteral/
https://accamargo.org.br/sites/default/files/2020-08/Manual-Nutricao-Enteral.pdf