Junho Lilás – A importância do Teste do Pezinho

Comemorado no dia 06 de junho, o Dia Nacional do Teste do Pezinho destaca a imprescindível realização desses exames em bebês. Por ser muito importante para os recém-nascidos, a data foi ampliada e assim foi criado o junho Lilás, que mantém em evidencia a causa durante todo o mês de junho.

O exame é realizado entre o 2º e 5º dia de vida do bebê e, é fundamental para diagnosticar precocemente doenças genéticas, metabólicas, endócrinas e infecciosas que podem desencadear a deficiência intelectual e colocar em risco a vida do recém-nascido.

O teste é rápido, realizado através da coleta de sangue do calcanhar do recém-nascido. O teste do pezinho é obrigatório no Brasil e a versão básica é realizada gratuitamente pelo Sistema Único de Saúde (SUS) através do Programa Nacional de Triagem Neonatal (PNTN). Se a opção for a rede particular, é possível ampliar o rastreamento em mais de 100 doenças.

Na versão básica é possível identificar seis tipos de doenças:

  • Anemia falciforme
  • Deficiência de biotinidase
  • Fenilcetonúria
  • Fibrose cística
  • Hiperplasia adrenal congênita
  • Hipotireoidismo congênito

Essas doenças se detectadas precocemente podem ser tratadas de forma mais adequada para cada caso e assim, pode-se diminuir ou até mesmo eliminar sequelas, proporcionando uma melhor qualidade de vida para a criança.

No mês de maio de 2022, através do projeto de Lei nº 5043/2022, ocorreu a ampliação do teste pelo Sistema Único de Saúde (SUS). O projeto que deverá ser implementado de forma gradual (até o segundo semestre de 2023) deverá ampliar o exame para identificar até 50 doenças e será divido em diferentes fases, pois dessa forma poderão ser detectadas as seguintes enfermidades:

  • Primeira fase: incluirá doenças relacionadas ao excesso de fenilalanina, patologias relacionadas à hemoglobina e toxoplasmose congênita;
  • Segunda fase: níveis elevados de galactose no sangue, aminoacidopatias, distúrbio do ciclo de ureia e distúrbios de beta oxidação de ácidos graxos;
  • Terceira fase: doenças que afetam o funcionamento celular;
  • Quarta fase: problemas genéticos no sistema imunológico;
  • Quinta fase: será testada também a atrofia muscular espinhal.

A ampliação do número de doenças detectáveis, permitirá o acesso a exames mais completos em recém-nascidos, permitindo mais saúde e bem-estar para todos.

Fontes