Novas Tecnologias Evitam Acidentes com Objetos Perfurocortantes
As exposições ocupacionais a materiais biológicos (MB) potencialmente contaminados continuam representando um sério risco aos profissionais da área da saúde (PÁS), no seu local de trabalho. Apesar de muitos estudos desenvolvidos nesta área, os acidentes envolvendo sangue e outros fluidos orgânicos correspondem às exposições mais frequentemente relatadas.
Os ferimentos com agulhas e materiais perfurocortantes, em geral, são considerados extremamente perigosos por serem potencialmente capazes de transmitir mais de vinte tipos de patógenos diferentes, sendo os vírus da Imudodeficiência Humana (HIV), da Hepatite B e da Hepatite C os agentes infecciosos mais comumente envolvidos.
De acordo com a situação de ocorrência dos acidentes perfurocortantes, pudemos observar que a maioria dos acidentes ocorreu quando os trabalhadores de enfermagem estavam administrando medicamentos (23,82%), seguindo-se pela administração de soroterapia (23,62%), por materiais descartados em local impróprio (7,88%), pelo descarte de materiais perfurocortantes (7,88%), por ser atingido por outro trabalhador (6,30%) e ao se reencaparem agulhas (5,51%).
Grande parte das atividades dos trabalhadores de enfermagem está concentrada na administração de medicamentos e soroterapia, atividades que envolvem a manipulação constante de agulhas e escalpes, sendo situações que mais expõem os trabalhadores ao risco de acidentes perfurocortantes.
Frente a esses resultados, torna-se evidente a necessidade de se realizar um treinamento, principalmente do pessoal de enfermagem, em relação aos riscos de acidentes ocupacionais com materiais perfurocortantes, além de buscar alternativas que possam conferir maior segurança aos procedimentos realizados por esses trabalhadores.
A melhor maneira de diminuir o risco de doença ocupacional a que todos os profissionais da saúde estão expostos, em maior ou menor grau conforme seu campo de atuação, é não dar chance ao azar, utilizando-se de todas as medidas preventivas disponíveis e lutando pela implantação daquelas ainda indisponíveis.
No sentido de minimizar estes riscos, A TKL Brasil oferece uma nova tecnologia, em que os profissionais de saúde não precisam mais utilizar agulhas. É o Conector Luer Valvulado, um dispositivo que pode ser utilizado em cateteres periféricos, arterial ou central, torneiras e extensores multivias, evitando que microrganismos entrem em contato com a corrente sanguínea do paciente, além de eliminar os riscos de acidentes, já que o profissional não precisará utilizar agulhas para administrar a medicação. Esta tecnologia inovadora também está disponível no injetor lateral do Equipo Macrogotas Valvulado, onde o profissional de saúde poderá inserir a medicação no Equipo, sem o uso de agulhas.
Fonte: https://www.coladaweb.com – https://www.labnetwork.com.br